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Mensagem da Ministra

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MM (2)

Prezados leitores!

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É com prazer e honra que dirijo estas palavras a todos vocês, amantes da cultura e membros da vasta comunidade da Biblioteca Nacional de Moçambique, residentes no país e no estrangeiro.

 

A Biblioteca Nacional de Moçambique, à semelhança das demais congéneres no mundo, afigura-se como um inquestionável farol de todos, para desvendar e consolidar saberes e vivências, experiências e valores, práticas e enigmas, rumo à construção permanente de cidadania, da democracia e do desenvolvimento integrado e sustentável; pois é na Biblioteca Nacional onde se encontra reunida toda a produção intelectual e cultural de um povo, no caso o povo moçambicano.  Por assim dizer, a nossa Biblioteca Nacional é por excelência um património documental e bibliográfico, uma herança cultural e intelectual colectiva, onde toda a sociedade pode se rever, redefinir-se e adaptar-se.  

 

Como instituição de natureza jurídico-legal, a Biblioteca Nacional de Moçambique foi criada pelo Diploma Legislativo no 2116, de 28 de Agosto de 1961 com objectivo de proporcional leitura pública para estudo, consulta e investigação, devendo, portanto, constituir-se em um centro de irradiação de cultura, especialmente de sentido nacional, promovendo, para o efeito, conferências, leituras explicadas, exposições e outras realizações afins, bem como servir de sede do serviço do Depósito Legal.

 

Alcançada a nossa independência, em 1975, houve necessidade de adequar a natureza jurídica da Biblioteca Nacional de Moçambique à nova realidade nacional. E foi através do Decreto nº 11/2017 de 28 de Abril que a Biblioteca Nacional passou a ser uma instituição de tutela do sector que superintende a área da cultura, situação que se mantém inalterável até presentemente.

 

Na perspectiva de tornar a nossa Biblioteca Nacional cada vez mais autónoma, dinâmica e integralmente prestativa, tendo em vista o seu valor nacional e responsabilidade pública, foi aprovado o Decreto 62/2020 de 5 de Agosto, que define a Biblioteca Nacional como Instituto Público, instituição dotada de personalidade jurídica e com autonomia adminstrativa. Apesar de todas as actualizações legais, as competências e funções da nossa Biblioteca Nacional não alteraram, ela continua sendo a guardiã da nossa memória intelectual e cultural, um inestimável centro de cultura nacional, que é sempre um privilégio ímpar visitar, conhecer e desfrutar das riquezas editoriais existentes.      

 

Caro leitor e amante do saber, a nossa Biblioteca Nacional de Moçambique, IP inaugura um passo gigantesco que todos testemunhamos com agrado; trata-se de um salto de qualidade, que é um avanço inequívoco ao concerto do mundo da interconectividade. É um facto, porque a Biblioteca Nacional de Moçambique,IP já não está apenas confinada na Av. 25 de Setembro, nº 1348, entre os Correios de Moçambique e a Imprensa Nacional, ela está disponível também nesta espoço virtual, e ela pode ser visitada a qualquer momento e em qualquer lugar.

 

Por isso, convido a si, caro leitor entusiasta, académico, estudioso, investigador, autoditada, amante da cultura e a todos os apreciadores do conhecimento e da informação a desfrutarem das relínquias culturais produzidas ao longo dos anos e de gerações, através deste, que é o, teu portal da nossa Biblioteca Nacional.

 

Eldevina Materula,

Ministra da Cultura e Turismo